Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Müller, Daniela Zipperer |
Orientador(a): |
Merlo, Alvaro Roberto Crespo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/55426
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo conhecer e analisar as vivências de prazer no trabalho experienciadas pelos policiais do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 25º Batalhão da Brigada Militar de São Leopoldo. A metodologia de pesquisa utilizada foi a Psicodinâmica do Trabalho, que é voltada para a compreensão dos aspectos subjetivos do trabalho. Parte-se do pressuposto de que o trabalho não é neutro em relação de saúde, podendo se constituir como fonte de prazer - ao proporcionar autorrealização, favorecendo o equilíbrio psíquico - ou de sofrimento. Conclui-se que o POE representa um espaço de trabalho que possibilita a vivência de diferentes experiências de prazer, devido: 1) às características da tarefa: realização de um trabalho socialmente significativo, trabalho dinâmico/pouca rotina; 2) à gestão do trabalho: espaço de encontro semanal garantido institucionalmente, acompanhamento das operações do início ao fim, possibilidade de utilizar a criatividade e inventividade no trabalho. 3) às Condições de Trabalho: efetivo completo, mais treinamento, atuação em grupo. 4) às Relações de Trabalho: chefia imediata aberta ao diálogo, espaços de solidariedade e cooperação. Tais resultados apontam para a diferença deste grupo frente a outras realidades de trabalho nas polícias militares e, inclusive outros grupos da Brigada Militar, marcados por processos de sofrimento e pelo alto índice de adoecimento psíquico dos trabalhadores. Entende-se que possam ser aproveitadas as experiências e os espaços já construídos dentro da instituição que são fonte de prazer dos trabalhadores, e potencializá-los ou, ao menos, não destruí-los. |