Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Breyer, Gabriela Merker |
Orientador(a): |
Motta, Amanda de Souza da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/210396
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Resumo: |
Bactérias ácido-lácticas (BALs) são microrganismos de grande importância para a indústria de alimentos, visto que estão geralmente associados à atividade funcional, como culturas potencialmente probióticas ou starters. O crescente interesse por alimentos funcionais faz com que se busquem novas linhagens com tal potencial. Concomitantemente, a produção bubalina no Brasil vem aumentando significativamente nas últimas décadas, bem como o consumo de derivados do leite de búfala; entretanto há uma escassez de informação sobre o potencial probióticos de BALs provenientes do leite desses animais. Portanto, neste trabalho, a diversidade de BALs em amostras de leite cru de búfala de dois laticínios gaúchos foi avaliada por cultivo seguido de MALDI-TOF/MS e sequenciamento parcial do gene 16S rDNA. Onze isolados foram selecionados como possíveis candidatos a probiótico, e a inocuidade dos mesmos foi analisada através da avaliação de atividade hidrolítica, susceptibilidade a antimicrobianos por disco difusão, e presença de genes de virulência por reações em cadeia da polimerase (PCR). Tais testes permitiram a identificação de seis cepas inócuas. Destas, dois isolados – L. rhamnosus LB1.5 e L. paracasei LB6.4 –, foram selecionados para avaliação do seu potencial probiótico em testes in vitro, para determinação de sua capacidade de adesão, agregação e tolerância às condições adversas do trato gastrintestinal (TGI). Ambas as cepas demonstraram características que sugerem seu potencial probiótico. Além disso, foi possível determinar o efeito do estresse ácido na expressão de genes alvo de L. rhamnosus LB1.5 e L. paracasei LB6.4, para melhor compreender a resposta transcricional destas bactérias frente às condições adversas do TGI humano. |