Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kurtz, Jéssica Nastácia Pires |
Orientador(a): |
Motta, Amanda de Souza da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201579
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Resumo: |
O leite de búfala constitui-se de uma matriz alimentar pouco explorada funcionalmente, entretanto, alguns autores demonstraram resultados promissores através da sua utilização em derivados lácteos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial probiótico de bactérias ácido lácticas (BAL) isoladas de leite de búfala cru resfriado, assim como a manutenção de sua viabilidade em uma matriz alimentar. As BAL foram identificadas através de sequenciamento do gene 16S rRNA como pertencentes ao gênero Enterococcus, sendo que dois isolados foram classificados como E. faecalis e três como E. faecium. Todas as BAL tiveram atividade hemolítica classificada como gama hemólise (ausência de hemólise) e apresentaram resultados negativos para a hidrólise de gelatina. Após a avaliação da susceptibilidade aos antimicrobianos, E. faecium M7AN7-1 e E. faecium M7AN10 mostraram-se susceptíveis a todos os antimicrobianos testados, sendo selecionadas para a realização de ensaios que avaliaram a manutenção da viabilidade celular em diferentes condições, assim como o potencial probiótico de ambas. E. faecium M7AN10 apresentou as maiores concentrações de células viáveis em relação a E. faecium M7AN7-1, após 180 min em contato com o fluído gástrico simulado (FGS), obtendo 7,19 ± 0,59 Log10 UFC mL-1 . Por esta razão, essa BAL foi selecionada para ser microencapsulada em alginato de sódio. As microcápsulas contendo E. faecium M7AN10 foram aplicadas em bebida láctea UHT, observando-se a manutenção da viabilidade celular e sua liberação neste meio durante 30 dias. No 30º dia em contato com este derivado lácteo, 7,37 ± 0,45 Log10 UFC mL-1 haviam sido liberados nesta matriz alimentar. Os resultados obtidos na avaliação in vitro demonstraram que E. faecium M7AN10 apresentou a inocuidade e viabilidade necessárias para ser sugerida como uma cultura potencialmente probiótica, obtendo contagens de células viáveis iguais ou super |