Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Enderle, Rogério Antonio |
Orientador(a): |
Conceição, Octavio Augusto Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49935
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Resumo: |
A presente tese trata da inserção da economia do Rio Grande do Sul no atual paradigma tecnoeconômico, sob uma perspectiva neoschumpeteriana/evolucionária. A hipótese assumida é que diante de um esforço tecnológico limitado na criação de vantagens competitiva dinâmicas no Brasil, com políticas de C,T&I pouco articuladas, emerge a maior necessidade de esforços estaduais no que tange a capacitação tecnológica das empresas do RS, mas que, no entanto, a indústria do Estado não tem apresentado esforços inovativos suficientes para compensar esse fraco dinamismo nacional, além de uma incipiente política estadual de inovação. Nesse sentido, a pesquisa assume, como de suma relevância, uma visão amparada nos sistemas de inovação e uma política estadual de C,T&I ativa, fortalecendo o processo inovativo. Usando como pano de fundo a economia brasileira e seu desempenho recente diante do paradigma das tecnologias de informação e comunicação (TICs) - com a maior importância dos processos de aprendizado, de produção de conhecimento, cooperação e de inovação -, o Rio Grande do Sul, por sua vez, apesar de ser um Estado que se destaca no cenário nacional, não vem logrando um desempenho satisfatório na produção de produtos de alta tecnologia, ligados ao atual paradigma tecnoeconômico. Os dados da PINTEC para o Rio Grande do Sul demonstram os insuficientes esforços inovativos, com pouca importância e reduzidos dispêndios em atividades internas de P&D, utilizando-se de poucos mecanismos de aprendizado e com insuficientes relações de cooperação. Além disso, corrobora substancialmente com a tese, os reduzidos gastos do governo estadual em C&T, pois enquanto outros Estados da Região Sul tem apresentado um aumento nos gastos em C&T, ao longo dos anos 2000, o RS está indo na direção contrária, abdicando de esforços que poderiam contribuir significativamente para o aumento da participação da indústria gaúcha em setores de alta tecnologia, denotando uma inserção deficiente no atual paradigma tecnoeconômico das TICs. Conclui-se que esse conjunto de fatores indica a manutenção de uma estrutura de produção vigente, não amparada numa visão sistêmica do processo inovativo e na construção de um sistema estadual de inovação, com uma política de C,T&I insuficiente no RS, diante dos requisitos impostos pelo atual paradigma das TICs. |