Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ventura, Fernanda Voll Costa |
Orientador(a): |
Diaz Gonzalez, Félix Hilário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/29542
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Resumo: |
A uremia é uma desordem sistêmica que pode estar associada à disfunção plaquetária adquirida, levando a alterações na hemostasia primária. Vários modelos de interferência entre a uremia e a falha na hemostasia já foram propostos, porém o mecanismo exato é desconhecido, e a tendência ao sangramento parece ser de origem multifatorial. O teste do tempo de sangramento da mucosa oral (TSMO) pode ser utilizado na avaliação da hemostasia primária em animais. O fator de von Willebrand (FvW:Ag) normal ou aumentado, observado na maioria dos cães urêmicos, contribui para o diagnóstico de uma alteração plaquetária adquirida. A contagem de plaquetas e os testes de coagulação normais associados a um aumento no TSMO dão suporte à suspeita de um defeito qualitativo. O objetivo deste trabalho foi investigar possíveis anormalidades na hemostasia, buscando estabelecer uma relação entre os resultados de exames laboratoriais e alterações no tempo de sangramento. A hemostasia foi avaliada em quarenta cães azotêmicos, urêmicos ou não. O aumento no TSMO foi observado em 35% dos cães azotêmicos. O teste de Spearman demonstrou haver correlação entre o TSMO e os valores de creatinina, uréia e hematócrito, porém, o ajuste pela Regressão Linear Múltipla evidenciou o hematócrito como única variável associada com o TSMO. Valores de hematócrito abaixo do intervalo de referência para a espécie foram observados em 92,86% dos pacientes que apresentaram aumento no TSMO. Esses valores reduzidos parecem contribuir para a tendência ao sangramento, embora não possam ser considerados como fator determinante preditivo, uma vez que sua ocorrência nem sempre se associou com interferências no TSMO. |