A transferência e a aquisição das vogais espanholas /E/ e /O/, em substantivos e adjetivos, por falantes universitários brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Mignoni, Rosalia Procasko Lacerda
Orientador(a): Zilles, Ana Maria Stahl
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/267827
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar a aquisição das vogais médias altas /e/ e /o/ do espanhol por universitários brasileiros, tendo em vista a realização destas vogais como médias baixas em algumas produções, o que nos levou a pensar em transferência da língua materna para a segunda língua. Assim, na revisão da literatura, dedicamos maior atenção à transferência linguística, suas manifestações na produção dos aprendizes, bem como à fonologia autossegmental, para a descrição dos sistemas vocálicos do espanhol e do português do Brasil. O estudo da transferência dos fonemas /E / e /O/, na produção em espanhol, restringiu-se a substantivos e adjetivos que foram subdivididos em cinco grupos correspondentes a cinco contextos do português do Brasil. Dessa forma, os dados foram coletados a partir de quatro instrumentos, previamente elaborados, contendo palavras com as vogais em estudo na sílaba tônica. Para a análise, foram considerados vários fatores linguísticos e extra linguísticos que pudessem influenciar a produção na língua alvo. Esses fatores foram submetidos a um programa estatístico que mensura sua significância no total dos dados obtidos. Ao discutirmos os resultados, de modo geral, pareceu nos que a transferência diminui a medida que o aprendiz se torna proficiente. Entretanto, conforme os dados deste estudo, os indivíduos diferiram muito quanto aos percentuais de transferência dentro dos mesmos níveis de proficiência, o que nos levou a pensar que esta não esteja determinando os resultados. Por isso, acreditamos que a explicação para tal variabilidade esteja associada às diferenças individuais, como motivação e aptidão linguística, as quais podem ter influenciado a performance dos sujeitos.