Educação e saúde das adolescentes na periferia urbana : estudo de caso em Novo Hamburgo - RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Chamis, Niva Maria Almeida
Orientador(a): Silva Triviños, Augusto Nibaldo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/24823
Resumo: A tese analisa a educação e saúde reprodutiva de adolescentes femininas de periferia urbana, pesquisando os reflexos da educação formal nos seus conhecimentos sobre saúde. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, estruturado a partir de uma abordagem qualitativa. Os campos de desenvolvimento do Estudo de Caso foram uma Unidade Básica de Saúde e uma escola pública municipal, na região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil. Foram participantes da pesquisa 17 adolescentes freqüentadoras da Unidade Básica de Saúde, sendo adotados como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e documental e entrevistas semi-estruturadas. Há contradições e conflitos entre os conhecimentos trazidos pelo desenvolvimento científico na busca por uma situação ideal de saúde e a realidade da população que freqüenta as escolas da periferia urbana. O estudo se propõe a contribuir na formação dos professores ao trazer a voz dos que são sujeitos da atividade educacional, analisando o que os adolescentes entendem, esperam, criticam e admiram durante a vivência na escola, o que levam para seu cotidiano e seus sonhos de futuro, como ocorrem as ligações e relações entre os alunos, suas famílias e as propostas das escolas, da sociedade, das políticas públicas. A tese sugere que a educação em saúde reprodutiva na escola não respondeu às necessidades das adolescentes e o abandono da escola está relacionado às suas difíceis condições de vida e perspectiva de futuro. A integração entre a Unidade Básica de Saúde e a escola possibilita a produção de saúde e educação, objetivo de todos os profissionais que vivem e trabalham na perspectiva das transformações sociais.