Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pires, Amanda de Jesus |
Orientador(a): |
Stigger, Marco Paulo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202191
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Resumo: |
A presente dissertação apresenta uma discussão sobre a participação das mulheres em uma prática dita masculina da cultura gaúcha, o tiro de laço. Para realização de tal estudo optei por realizar uma pesquisa etnográfica nos rodeios que aconteciam no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Foram 13 meses em que permaneci em campo, onde desenvolvi observações participantes em rodeios, em reuniões de uma entidade tradicionalista gaúcha e em treinos, assim como realizei sete entrevistas. A escolha por realizar a pesquisa em rodeios sucedeu, primeiramente, pela minha proximidade com esse contexto. Ao frequentar os rodeios percebi que ali era um campo onde várias questões mereciam ser observadas mais a fundo. Posteriormente, surgiu-me um questionamento: como dá-se a participação feminina no tiro de laço e como as mulheres vêm se inserindo e estão engajadas no contexto da cultura gaúcha e dessa prática em particular? A partir daí pude verificar, apoiada no trabalho de campo, que por mais que eu estivesse engajada em olhar as mulheres que laçavam, eu também precisava olhar para aquelas que não laçavam, mas que estavam presentes nos rodeios e atuando de formas diferentes (cozinhando, torcendo, movimentando um comércio de produtos destinados às mulheres). Em relação a categoria das mulheres que competiam no tiro de laço, constatei que a família, estar indo a rodeios e ver outras mulheres competindo, foram essenciais para essas mulheres iniciarem nessa prática. Outro ponto destacado pelas competidoras era o treinamento. Para elas era essencial treinar para que pudessem ter um bom rendimento nas competições. A rivalidade que era motivada pela não divisão da premiação, foi outro ponto de destaque encontrado na relação entre as competidoras. |