Agressividade, impulsividade e níveis de testosterona após tarefas motoras em jovens atletas de futebol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Volpato, Rafael Bohn
Orientador(a): Almeida, Rosa Maria Martins de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/185045
Resumo: As competições esportivas promovem ambientes de disputas que podem afetar os indivíduos participantes, influenciando o seu comportamento e liberação hormonal. A testosterona influenciada pela competição pode fazer com que haja o aparecimento de comportamentos agressivos nos indivíduos participantes. Nesse estudo tivemos como objetivo, analisar como os níveis de testosterona salivar, agressividade e impulsividade afetam atletas adolescentes de futebol durante uma atividade competitiva. O estudo teve como amostra atletas adolescentes, do sexo masculino, com idades de 14 a 17 anos, nascidos entre os anos 2000 e 2002, num total de 72 de atletas participantes. Os nossos resultados mostraram que a competição influencia os níveis de testosterona (pg/ml), havendo um aumento médio da coleta pré-competição (107,10 ±136,54) para a pós-competição (275,59 ±358,98) sendo um resultado estatístico positivamente significativo (p<0,002), mas não foi possível correlacionar com os resultados comportamentais, obtidos através dos testes de impulsividade (Barratt-youth) e agressividade (STAXI). O comportamento pôde ser relacionado com o resultado final obtidos, tendo os perdedores resultados estatísticos, positivamente significativos para comportamentos de impulsividade motora (p<0,032), agressividade total (p<0,010) e expressão da agressividade (p<0,044). Atletas que marcaram gols possuem uma correlação estatística positivamente significativa com a testosterona coletada antes da competição (p<0,05). Como conclusão a competição influencia tanto o comportamento quanto a modulação da testosterona, podendo o comportamento ser correlacionado com o desempenho dos atletas e a testosterona com os gols marcados.