A exposição a diferentes cores e seu papel na agressividade, impulsividade, níveis de testosterona e frequência cardíaca em estudantes universitários do sexo masculino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Andreo Valentim Rysdyk de
Orientador(a): Almeida, Rosa Maria Martins de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Red
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201574
Resumo: Introdução: As cores estão presentes em praticamente todas as áreas, como na gastronomia, na moda, na publicidade, na arquitetura, e nos ambientes virtuais. Mas já se sabe que as cores não só são adornos, como também podem influenciar o estado de um indivíduo em diversos aspectos psicobiológicos. Assim sendo, este estudo visou entender como que as cores azul, verde e vermelha poderiam estar influenciando nos níveis de testosterona salivar, frequência cardíaca, agressividade e impulsividade de jovens adultos universitários e do sexo masculino durante uma tarefa de frustração no computador, uma versão modificada da Tarefa de Tempo de Reação Competitiva de Taylor (TCRTT), com diferentes esquemas de cores entre os grupos. Métodos: Foram recrutados 22 graduandos da Região Metropolitana de Porto Alegre para a participação, que incluía além da TCRTT, coletas pré e pós de saliva, aplicação da Escala de Impulsividade de Barratt (BIS), do Inventário de Expressão Raiva Traço-Estado (STAXI-2) e a Tarefa de Risco Análoga do Balão (BART). Resultados e Discussão: Não foi encontrada diferença significativa estatística entre os grupos quanto à exposição às cores nas variáveis propostas, muito provavelmente devido a um número limitado de participantes. No entanto, mesmo com a pequena amostra, a variação de testosterona foi correlacionada com maior impulsividade, e maior estresse crônico se associou com maior impulsividade e expressão de raiva, demonstrando uma íntima ligação entre essas quatro medidas. Compreende-se então que é crítica uma compreensão da impulsividade, estresse crônico e níveis hormonais de forma conjunta para um entendimento melhor do comportamento agressivo.