Qualidade do ar e das chuvas em Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Gómez Vásquez, Sergio
Orientador(a): De Luca, Sergio Joao
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/253662
Resumo: Este estudo apresenta uma avaliação da qualidade do ar e das chuvas em Porto Alegre no período compreendido entre Outubro/98 e Março/99, assim como a aplicação do modelo ISCST3 para testar a aderência estatística dos dados levantados àquele modelo da U.S EPA. Os dados de qualidade do ar foram cedidos pela FEPAM/RS e pela SMAM/PMPA. Os dados de qualidade da chuva foram obtidos mediante a instalação de uma rede de amostragem constituída por onze amostradores estrategicamente espalhados pela cidade de Porto Alegre. Para o ar, foram analisados os parâmetros SO₂, NOx e partículas totais em suspensão (PTS). Na chuva foram medidos a temperatura da amostra, pH, condutividade, acidez, alcalinidade, DQO, sulfatos, cloretos, nitratos, fosfatos, Ca, Mg, Na, K Pb, Cu, Cd, Hg e Fe total. Verificou-se que, em geral, durante o período do levantamento, a qualidade do ar em Porto Alegre esteve dentro dos padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA N° 3 de 28/06/90, com exceção da estação Benjamin Constant na qual a concentração de PTS superou o padrão primário anual. Verificou-se nas chuvas uma melhoria em relação ao estudo realizado pelo IPH/UFRGS no período 1986/1987. O pH das chuvas não apresenta mais características de chuvas ácidas, com valores entre 5,8 e 6,6. O sódio, juntamente com o cálcio, são os cátions que dominam a composição química da precipitação de Porto Alegre, sugerindo que a acidez da precipitação esteja controlada pelo efeito tampão destes íons na chuva. Os cloretos, sulfatos e nitratos são, nesta ordem, os principais ânions. A concentração de amônia, fosfato total, e metais tais como cromo chumbo e mercúrio classificam as chuvas portoalegrenses como águas de classe 4 pela resolução CONAMA. N° 20 de 06/06/86. Por outro lado, verificou-se a aderência do modelo ISCST3 na simulação de SO₂ e NOx na área urbana de Porto Alegre mostrando que não são ultrapassadas as concentrações médias anuais daqueles contaminantes na área e que algumas estações de amostragem devem ser reposicionadas.