Aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis no campus da Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Minas Gerais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Frederico Moyle Baeta de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2213
Resumo: A captação de água de chuva é uma técnica milenar, usada em diversos países, podendo ser uma importante estratégia para promover a economia de água e contornar problemas de escassez. Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade do aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis no Campus da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Ouro Preto, Minas Gerais. A precipitação anual média na região de Ouro Preto foi estimada em 1649 milímetros por ano. Análises da qualidade da água de chuva mostraram que esta se enquadra na classe de uso nº 1, definida pela Resolução CONAMA 357, de 2005, sendo própria aos usos previstos neste trabalho. No primeiro estudo de caso, desenvolvido no Centro Desportivo da instituição, foi considerada a utilização da água de chuva para a irrigação do gramado do campo de futebol, com uma área de 7140 m2, utilizando-se como área de captação o telhado do ginásio poliesportivo, com uma área útil de 3190 m2. Estimou-se ser possível captar anualmente aproximadamente 4200 m3 de água de chuva do telhado. A previsão do consumo de água do gramado mostrou a necessidade de um suprimento de 760 m3 de água, em média, através da irrigação, entre os meses de maio e agosto. A dimensão do reservatório para a água de chuva, obtida para uma situação crítica (ano da série histórica de precipitações com maior período de estiagem), foi estimada em 1500 m3 . No segundo estudo de caso, desenvolvido nos laboratórios da Escola de Minas, foi considerada a utilização da água de chuva para fins não potáveis (uso em descargas sanitárias). Observou-se que os consumos de água não potável estimados nos prédios da Engenharia Metalúrgica, das Engenharias de Produção e de Controle e Automação e da Engenharia Civil representam, respectivamente, 44%, 89% e 41% dos volumes médios de água de chuva possíveis de serem captados dos respectivos telhados. Os volumes dos respectivos reservatórios, necessários à regularização da demanda, também obtidos para uma situação crítica, foram estimados em 335, 238 e 305 m3 . Ambos os estudos de caso sugerem que a técnica de captação e aproveitamento de água de chuva é eficiente em termos qualitativos e quantitativos.