Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Ebert, André Ricardo |
Orientador(a): |
Kessler, Alexandre de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11059
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Resumo: |
Leitões neonatos têm sido criados artificialmente com dietas líquidas apresentando desempenho semelhante ou superior ao obtido em criações naturais. Entretanto, o alto custo de dietas à base de derivados lácteos pode inviabilizar a utilização comercial desta tecnologia. Dois experimentos foram realizados para avaliar a substituição de proteínas do leite por proteínas vegetais em dietas líquidas para leitões. No primeiro experimento, foram testadas quatro dietas: SORO) à base de proteína de soro de leite; PVM1 e PVM2), soro substituído em 31 e 62 % por proteína vegetal modificada e PIS) soro substituído em 62 % por proteína isolada de soja. Foram utilizados 66 leitões, com dois dias de idade. Aos 19 dias de idade, os leitões pesaram entre 6,8 e 8,5 kg, sendo que aqueles dos tratamentos PIS e PVM2 apresentaram maior ganho diário de peso (GDP) (391 g/dia) que os leitões do tratamento SORO (291 g/dia). O consumo diário de matéria seca (CDR) e a eficiência alimentar (EA) também foram maiores para PIS e PVM2 do que para SORO. No geral, SORO apresentou maior digestibilidade ileal aparente de aminoácidos, entretanto PVM2 e PIS consumiram mais aminoácidos essenciais digestíveis, especialmente arginina (Arg) e apresentaram carcaças com menos gordura e maior deposição diária de proteína. No segundo experimento foram utilizados 65 leitões de três dias de idade. Destes, 35 leitões permaneceram com a porca e 30 leitões foram criados artificialmente, recebendo uma das cinco dietas experimentais que variaram na fonte de proteína e no nível de Arg: T1) 70 % PIS, 30% soro e 1,80 % Arg; T2) 40 % PIS, 60 % soro e 1,34 Arg; T3) 53% Soro, 47 % Caseína e 0,84% Arg; T4) idem T3 com 1,34 % Arg; T5) idem T3, com 1,84 % Arg. Aos 21 dias de idade, os leitões que consumiram dietas artificiais pesaram 8,8 kg, 2,6 kg a mais do que os leitões permaneceram mamando na porca. Entre os grupos que consumiram dietas artificiais, o T2 apresentou menor GDP e CDR (329 e 282 g/dia) que os demais (402 e 325 g/dia). As digestibilidades da matéria seca, proteína, gordura e energia foram menores nas dietas com inclusão de proteínas vegetais, e esta diferença foi maior quando calculada pelo método do indicador do que no método de coleta total de fezes. Não foi observada diferença na retenção diária de nitrogênio. Na criação artificial de leitões, o GDP foi muito superior ao observado na criação natural. Tanto a PIS quanto PVM demonstraram ser boas alternativas às proteínas lácteas em dietas para leitões neonatos. Em função do alto consumo de dieta, não foi possível testar o efeito dos níveis de arginina. |