Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Reis, Pedro Amaral |
Orientador(a): |
Aquino, Francisco Eliseu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/238076
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Resumo: |
O aumento das temperaturas globais é responsável pelas mudanças climáticas ao longo do século XXI, onde se espera um aumento de eventos meteorológicos extremos. Ciclones extratropicais explosivos são fenômenos associados a grande volume de precipitação, vendavais e granizo, e nas regiões costeiras também se associa a marés de tempestade. Este estudo apresenta uma nova climatologia de eventos de ciclogênese explosiva na Região Sul do Brasil, e investiga a sua relação com os anos mais quentes dos registros modernos, e também com anos de El Niño Oscilação-Sul (ENOS) Muito Forte (anomalias positivas superiores ou iguais a 2,0ºC). O sistema TRACK é utilizado para identificação e avaliação dos ciclones, a partir dos dados de vorticidade do vento em 850 hPa. O banco de dados utilizado para o tracking é da reanálise climática ERA5, do ECMWF, com resolução temporal de 1h para o período de 1980-2019. A Região Sul do Brasil apresenta em média 2,7 (±1,7) ciclones explosivos por ano, média de aprofundamento da pressão central em 24h de 25,6 (±6,5) hPa, média do ponto mais profundo de 973,5 hPa e com intensidade média de 1,34 (±0,38) TNA. A ocorrência de ciclones explosivos está relacionada ao ENOS positivo, onde nas primaveras há uma média de 1 ciclone explosivo, frente a 0,59 de anos neutros ou de ENOS negativo. Em anos de ENOS Muito Forte a média de casos é de 1 ciclone explosivo forte ao ano, frente a 0,5 de anos neutros ou de ENOS negativo. A presença do Jato de Baixos Níveis da América do Sul, associado às Correntes de Jato tem influência positiva em intensificar os ciclones da Região Sul do Brasil. |