Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Simões, Priscilla Rodrigues |
Orientador(a): |
Indursky, Freda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14984
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como principal objetivo refletir sobre o fato de que toda a materialidade simbólica produz sentido juntamente com as condições de produção, e, por isso, se inscreve na ordem do discurso. Considerando que o sentido não pode ser dado aprioristicamente, mas na relação entre sujeito, língua e história, buscamos realizar uma atividade de interpretação da noção de trabalho, representada por um recorte fílmico formulado a partir de um arquivo préexistente. No procedimento de análise do corpus experimental formulamos recortes discursivos de acordo com as posições sujeito que emergiram do trabalho de interpretação das imagens. A heterogeneidade dos saberes que subjazem a essas tomadas de posição aponta para o retorno de dizeres silenciados no seio do discurso hegemônico da ideologia dominante, através dos processos interdiscursivos e do trabalho da memória discursiva. Concluímos, portanto, que a interpelação do sujeito pela ideologia não se dá de forma plena e que a emersão do desejo inconsciente faz com que um discurso torne-se outro e venha a provocar o surgimento de novas relações entre o sujeito do discurso e a forma-sujeito que regula os saberes da ideologia dominante. |