Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ziegler, Fabiana |
Orientador(a): |
Masuero, Angela Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/218239
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Resumo: |
As estruturas de concreto armado são propensas ao surgimento de fissuras, que se caracterizam como pontos de entrada de agentes agressivos, como os cloretos, os quais aceleraram os processos de corrosão das armaduras e consequente redução da vida útil das estruturas. Tornar as matrizes cimentícias capazes de se autorreparem logo após o aparecimento das fissuras representa economia com inspeções e processos de reparo da estrutura. Os materiais de autocicatrização possuem a capacidade de reparar danos, podendo ser estimulados com a utilização de agentes externos. Nesse sentido, os aditivos cristalizantes são inseridos na matriz cimentícia para contribuir com o desenvolvimento do fenômeno da autocicatrização de fissuras. Esse trabalho tem como objetivo avaliar a influência de diferentes aditivos cristalizantes na autocicatrização de fissuras em concretos de cimento Portland. Os experimentos adotaram três diferentes aditivos cristalizantes disponíveis no mercado, sílica ativa e uma relação a/c de 0,4. A abertura de fissuras ocorreu aos 3 dias, e os corpos de prova foram expostos a 2 e 6 ciclos de molhagem e secagem para intensificar a ocorrência da autocicatrização. Quanto às análises, foi realizada a avaliação da autocicatrização por meio da difusão de cloretos e análise de imagens por microscopia ótica. As conclusões obtidas da análise dos resultados foram: (i) a utilização de aditivos cristalizantes e sílica ativa promoveu aos concretos uma redução da absorção de água por capilaridade e não comprometeu a resistência à compressão; (ii) através do ensaio de microscopia ótica não foi possível observar o fechamento das fissuras em todos os concretos ao longo do tempo; (iii) nos corpos de prova não fissurados, a passagem de cloretos ao longo do tempo não ocorreu em nenhum dos concretos avaliados; (iv) quanto ao ensaio de difusão de cloretos, a incorporação dos aditivos cristalizantes reduziu a passagem de cloretos pelos concretos fissurados em relação ao concreto de referência. Após 6 ciclos de molhagem e secagem, verificou-se uma redução de 59,72% na difusão de cloretos e um aumento de 37 anos na previsão de vida útil. O concreto com a sílica ativa apresentou um aumento de 32,15% da difusão de cloretos em relação ao concreto referência e consequentemente, uma redução de 15,3 anos da previsão de vida útil. |