Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Hollmann, Camila Frank |
Orientador(a): |
Dal Molin, Denise Carpena Coitinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219156
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Resumo: |
Em estruturas de concreto, o aparecimento de fissuras é recorrente, sendo a manifestação patológica de maior ocorrência. O aumento da espessura das fissuras leva a uma maior exposição da armadura ao ambiente, deixando-a suscetível à corrosão. A autocicatrização de matrizes cimentícias, com o uso de novos materiais adicionados à matriz, pode ser considerada como opção para prevenir a deterioração das estruturas por fissuração. Os aditivos cristalizantes, classificados como impermeabilizantes hidrófilos ou também como aditivos redutores da permeabilidade hidrostática, podem ser utilizados para contribuir com a autocicatrização de matrizes cimentícias. Este trabalho tem como objetivo verificar a influência dos aditivos cristalizantes na resistência à penetração de íons cloreto em concretos fissurados. Foram confeccionados concretos utilizando três aditivos cristalizantes de diferentes marcas comerciais, além de um concreto de referência e um concreto com adição de 5% de sílica ativa para comparação. Os concretos foram caracterizados por meio dos ensaios de resistência à compressão e de absorção de água por capilaridade. Para a avaliação da autocicatrização nos concretos, foram realizados os ensaios de resistência à penetração de íons cloreto e microscopia ótica. Para tanto, os corpos de prova foram fissurados na idade de 3 dias e submetidos a ciclos de molhagem/secagem (2 dias de imersão em água potável renovável e 12 dias fora da imersão) até as idades de 28 e 91 dias, nas quais foram realizados os ensaios. Os resultados mostraram que a utilização de aditivos cristalizantes e de sílica ativa não comprometeu a resistência à compressão e contribuiu para a redução da absorção de água por capilaridade dos concretos, sendo que a adição de sílica ativa proporcionou redução de 44% em relação ao concreto de referência. No ensaio de resistência à penetração de íons cloreto, a incorporação de aditivos cristalizantes não mostrou benefícios em relação ao concreto de referência. Já o concreto contendo sílica ativa apresentou os melhores resultados, intensificando sua eficiência quanto maior a idade de ensaio. Nos corpos de prova não fissurados, aos 91 dias de idade, verificou-se uma redução de 63% na carga passante em relação ao concreto de referência, o que gerou um aumento de 135% na vida útil estimada. Nos corpos de prova fissurados, a redução foi de 46% na carga passante, com aumento de 69% na vida útil estimada. No ensaio de microscopia ótica, foi possível observar o fechamento das fissuras apenas nas regiões de menor espessura. Além disso, observou-se a formação de produtos lixiviados com deposição superficial em alguns corpos de prova, apesar de não haver a autocicatrização total das fissuras. |