Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Neyla Josiane Mânica de |
Orientador(a): |
Eichler, Marcelo Leandro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/90096
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Resumo: |
As dificuldades de aprendizagem, muitas vezes, são vistas como as grandes vilãs de qualquer sala de aula. Quando detecta-se sua presença, que por vezes acontece por meio das notas, trata-se de procurar os culpados. Uma coisa que é tão natural ao processo de aprendizagem é rotulada como um empecilho para o sucesso dos alunos e da escola. Ora o professor é cobrado para que melhore seus métodos de ensino, ora o aluno é cobrado por mais esforço e dedicação, quando não é encaminhado para que seja tratado com fármacos que lhes "garantirão" melhores notas. Fala-se tanto do que ensinar e como ensinar, mas reflete-se tão pouco sobre o maior objetivo do ensino que é a aprendizagem. As concepções dos sujeitos acerca do que é a aprendizagem ou a não aprendizagem afetam a forma como estes vivenciam o dia a dia da escola. Com o intuito refletir acerca das crenças e das concepções dos membros de uma comunidade escolar e sobre sua influencia na aprendizagem, foram realizados três estudos que contaram com a participação de 272 membros de uma rede privada de escolas confessionais: 33 alunos, 138 professores, 52 gestores, 14 pais e 35 funcionários administrativos. Nesta pesquisa, com abordagem quali-quantitativa, foram utilizados três instrumentos de coleta de dados: dois questionários estruturados com escala Likert, para análise quantitativa, e um grupo focal para análise qualitativa. Os estudos realizados sugerem que crenças ingênuas insistem em manter boa parte dos sujeitos amparados no senso comum, em seus discursos e suas práticas. Basear a educação apenas no que “sempre deu certo” ou no que a escola deseja, e não no que o aluno precisa, pode comprometer o processo de aprendizagem. A não reflexão sobre aprendizagem e ensino pode mascarar necessidades, mediante falsos sucessos ou o sucesso da maioria. Enquanto a educação permanecer mergulhada em senso comum, seus sujeitos não alcançarão os significados das próprias ações, não poderão chegar à consciência do que fazem, não poderão criticá-las, nem ultrapassá-las. |