Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Loyola, Érico Teixeira de |
Orientador(a): |
Kerber, Alessander Mario |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/148986
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Resumo: |
O presente trabalho se propõe à análise dos processos de “ativação patrimonial” levados a cabo pelo IPHAN relativamente ao conjunto missioneiro guaranítico-jesuíta localizado na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Mais especificamente, diz respeito às transformações das estratégias aplicadas pelo IPHAN relativamente ao referido conjunto, de 1979 e 1987, no contexto de aproximação política Brasil-Argentina, e as “representações” daí engendradas. Parte-se do pressuposto de que as Missões Jesuítico-Guaranis foram tomadas como motivo de orgulho nacional quando classificadas como “patrimônio histórico-cultural”, a partir da década de 1930. Tem-se também por hipótese que esse conjunto cultural, nos anos 1970, teria supostamente passado a ser apropriado de forma diversa, para além de critérios estritamente “nacionais”. Dessa forma, a partir da discussão de tais transformações e da apresentação, sistematização e interpretação de três períodos de ativação patrimonial das Missões Jesuítico-Guaranis (1979, 1983-1984 e 1987), pretendese compreender como teriam sido as estratégias estabelecidas pelo IPHAN, se de fato existentes, para eventualmente fomentar uma identidade de caráter “supranacional”, capaz de ir “além da História-pátria”, preservando, em bases não-nacionais, um conjunto cultural que trespassaria as fronteiras brasileiras. |