Flexibilização do jejum e seu efeito no perfil lipídico de pacientes com diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rovaris, Patricia Winter
Orientador(a): Camargo, Joiza Lins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/278606
Resumo: Introdução: A diabetes mellitus (DM) que é caracterizada pelo aumento de glicose no sangue, esta intimamente relacionada com as doença cardiovascular (DVC). A DCV, segundo a OMS é a principal causa de morte mundial. Diretrizes foram descritas para que o paciente seja diagnosticado e consequentemente tratado para evitar eventos de DCV, cuidando seus níveis aumentados de lipídios sanguíneos (CT, C-HDL, C-LDL e TG). O C-LDL é uma medição de avaliação de risco para os pacientes com risco de DCV, devido a isso, torna-se importante o estudo das dosagens e estimativas por fórmulas (Friedewald e Martin) do analito. Para facilitar principalmente os pacientes com DM, idosos, crianças e gestantes, além da população em geral e laboratórios clínicos, existe mundialmente uma movimentação a favor da flexibilização do jejum do perfil lipídico. Objetivo: Avaliar e comparar o comportamento do perfil lipídico nos estados de jejum e pós-prandial, em pacientes com DM tipo 2. Métodos: Pacientes foram recrutados para participar do estudo, totalizando 128. Os pacientes deviam estar com pelo menos 8 horas de jejum e ter disponibilidade de retornar ao laboratório 2 horas após o café da manhã ou almoço para uma segunda coleta. Foi colhido material biológico para análise do perfil lipídico dos participantes para avaliar a concordância da classificação de risco cardiovascular obtida com perfil lipídico avaliado com e sem jejum, comparar os resultados de C-LDL medido e estimado pelas fórmulas de Friedewald e de Martin, no jejum e em diferentes estados pós-prandiais e analisar a diferença entre os estados pós-prandial nestes pacientes com DM tipo 2. Resultados: 53,9% dos participantes eram mulheres, a idade média do estudo foi de 60 anos e 18,75% tinham histórico de DCV. Os resultados das dosagens do perfil lipídico nos mostraram que as concentrações do perfil lipídico em jejum e pós- prandial, o C-HDL, o C-LDL Dosado com C-LDL Friedewald e C-LDL Martin e TG tiveram diferença significativa, mas quando observados números absolutos a diferença é e menos de 10 mg/dL (exceto o TG). Quando comparamos o jejum e pós-prandial separados por tipo de refeição e analisamos o ETAP, observamos que dosagem após o café da manhã, torna-se uma opção viável de flexibilização de jejum para o perfil lipídico. 6 Conclusão: O período pós-prandial após o café da manhã tem maior probabilidade de estar dentro do ETAP. Essas medidas podem então, ser uma alternativa melhor ao jejum para estratificar o risco de DCV em pacientes com DM.