Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Elenilson Figueiredo da |
Orientador(a): |
Gnoatto, Simone Cristina Baggio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/225319
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Resumo: |
É crescente o número de publicações relatando o efeito biológico de derivados semissintéticos quanto à atividade antitumoral e antiviral. Essa busca de novas moléculas é justificada pela alta resistência de células tumorais aos fármacos atualmente disponíveis, bem como novos mecanismos de resistência e deficiência adquiridos ao longo do tratamento de patologias virais. Ácido ursólico (AU) e ácido betulínico (AB) vêm se destacando em pesquisas nos últimos anos, devido as suas atividades biológicas relatadas, dentre elas antitumoral e antiviral. Além dos diversos efeitos biológicos esses compostos apresentam como vantagem a fácil obtenção e purificação, fácil manipulação, alta estabilidade química e poucos efeitos citotóxicos. Baseado nesses relatos, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de novos derivados semissintéticos de AU e AB contendo modificações nas posições C-3 e C-28, obtidos por duas rotas químicas diferentes, a fim de avaliar a potencial atividade antitumoral e antiviral. Os compostos obtidos com a primeira rota apresentam modificações na posição C-3 e foram avaliados frente a células tumorais K562 (Leucemia Mieloide Crônica Humana) in vitro e B16F10 (melanoma de camundongo) in vitro e in vivo. A segunda rota sintética deu origem a compostos contendo modificações nas posições C-3 e C-28, que foram avaliados in vitro frente ao virus RSV (Vírus Sincicial Respiratório) em células A549. Os resultados deram origem a três artigos científicos. O derivado ácido 3-aminoursólico 2c (artigo 1) mostrou-se o mais ativo contra as células K562, além de induzir morte celular via apoptose e atuar sobre o ciclo celular dessas células. In vivo os derivados oxima do ácido betulínico 3 e ácido 3-aminobetulínico 4 (artigo 3) mostraram-se extremamente ativos sendo capaz de inibir a proliferação celular metastática de B16F10 em camundongos. Todos os derivados foram ativos frente ao vírus RSV, sendo o candidato mais promissor o composto éster do ácido 3-O-acetil-28{(3-nitrofenil)-1,2,3-triazol}metiloxi-ursólico 3d (artigo 2) por apresentar melhor resposta sobre a inibição da proliferação celular, além de se mostrar o derivado mais seletivo e menos citotóxicos. |