Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Biasibetti, Regina |
Orientador(a): |
Goncalves, Carlos Alberto Saraiva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279718
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Resumo: |
Demência é conceituada como um declínio progressivo nas funções cognitivas e perda grave.de memória. A doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência. Dentre as características neuropatológicas, a doença caracteriza-se por perdas seletivas neuronais e sinápticas, principalmente colinérgica, presença de placas neuríticas extracelulares contendo o peptídeo β-amilóide (Aβ) e emaranhados neurofibrilares compostos de formas hiperfosforiladas da proteína tau. Diversos modelos animais têm sido desenvolvidos para investigar a gênese e tratamentos da DA, dentre eles, destaca-se a infusão intracerebroventricular (icv) de estreptozotocina (STZ), que exibe características neuroquímicas e fisiopatológicas semelhantes à DA em roedores, através da dessensibilização dos receptores de insulina, especialmente em hipocampo e córtex cerebral. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações neurogliais em hipocampo de ratos expostos à· estreptozotocina intracerebroventricular, bem como o efeito da epigalocatequina gaiato (EGCG), um antioxidante contido no chá verde (Camellia sinensis), através da medida do conteúdo e secreção da proteína S1008, medida de GFAP, GSH, atividade da AchE, captação de glicose, estresse oxidativo e nitrosativo e análise comportamental. Como resultado, encontramos, nos animais expostos à STZ, declínio cognitivo, alteração da AchE, estresse oxidativo e nitrosativo e alterações neurogliais hipocampais, especialmente relacionadas à captação da glicose, às defesas antioxidantes e à secreção da proteína S 100B, a qual pode atuar tanto na sinalização neurônio-astrócito, em condições fisiológicas e patológicas, quanto em diversas doenças neurodegenerativas, incluindo a Doença de Alzheimer. Ainda, observou-se o efeito neuroprotetor da EGCG sobre os animais expostos à STZ icv. A EGCG mostrou-se eficaz na recuperação do déficit cognitivo causado pelo modelo, bem como das alterações neurogliais e do estresse oxidativo/nitrosativo. Por fim, este trabalho confirma o comprometimento cognitivo e o estresse oxidativo presentes no modelo, os quais se somam às alterações funcionais encontradas nos astrócitos. Tais alterações também estão presentes na DA, apontando a interação neuroglial como um importante alvo de estudo na doença e na busca por alternativas terapêuticas. |