Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Battisti, Fernanda |
Orientador(a): |
Froehlich, Pedro Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/232481
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Resumo: |
O uso indiscriminado de medicamentos sem prescrição é uma realidade em todo o mundo. O fato desses medicamentos serem de venda livre, não significa que os mesmos não apresentam riscos. Muitos deles apresentam incompatibilidades em suas formulações e acabam formando produtos de degradação durante a sua vida útil, como é o caso de alguns antigripais e dos comprimidos de desloratadina. A população que consome esses medicamentos sequer sabe que podem estar prejudicando a sua saúde. Este trabalho tem o objetivo de avaliar o potencial citotóxico dos produtos de degradação já relatados em literatura, N-(succinil) fenilefrina e N-(formil) desloratadina. O primeiro advém da incompatibilidade entre o ativo fenilefrina, muito utilizado em antigripais, e sais de maleato também sempre presentes nessas formulações. A N-(formil) desloratadina, por sua vez, é formada pela incompatibilidade entre ao ativo desloratadina, anti-histamínico de segunda geração, com açúcares redutores, nesse caso a lactose, presente na maioria das formulações de desloratadina comprimidos disponíveis no mercado. Para testar a toxicidade dos produtos de degradação, primeiramente, os mesmos foram formados através de estresse térmico úmido nas misturas binárias incompatíveis, e também, nos produtos acabados encontrados à venda nas farmácias. Após a formação e quantificação dessas impurezas através de cromatografia líquida de alta eficiência, os mesmos foram incubados nas células da linhagem VERO, C6 astroglial e HepG2 por 24 horas. A N-(succinil) fenilefrina não apresentou indícios de toxicidades em nenhuma linhagem celular nas concentrações testadas. A N-(formil) desloratadina apresentou potencial citotoxicidade para a linhagem HepG2 das linhagens celulares testadas. Os resultados mostraram a importância de realizar estudos de toxicidade, inclusive em medicamentos muito comuns disponíveis em todo o mundo que podem não ter informações suficientes para apoiar seu uso seguro. |