Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Ana Maria |
Orientador(a): |
Navarro, Márcia Hoppe |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17663
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Resumo: |
O presente trabalho é um estudo da construção discursiva/perceptiva da personagem feminina nas obras ficcionais Cien años de soledad (1967) e El amor en los tiempos del cólera (1985), e na obra memorialística Vivir para contarla (2002), de Gabriel García Márquez. O estudo pretende demonstrar a tese de que o gênero se constitui como uma ficção que resulta da performance da linguagem, mediante a qual se engendra o feminino. Trata-se de um processo que se assenta na matéria e no verbo, constituída a primeira pela nomeação dos corpos, e o segundo, pela performatividade, que resulta da instituição do verbo no discurso. A ficcionalização do gênero como uma estratégia de dominação e coerção, que aproxima a mulher da natureza, do primitivo e da casa, e lhe nega o espaço da cultura, do racional e do mundo, configura-se como produto dessa linguagem. Nossa metodologia de trabalho se assenta na análise do discurso, compreendido este como um espaço que se dispõe entre o espaço textual e o espaço representativo. A análise se concentrou nas relações possíveis entre espaço discursivo e espaço representativo. |