Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Hollmann, Stéfani |
Orientador(a): |
Kühn, Fábio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188248
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Resumo: |
O tráfico de cativos se tornou, no século XVIII, um ramo do comércio bastante lucrativo, permitindo, assim, rápido enriquecimento àqueles que viviam dele. Os homens que, ao se lançarem ao mar conseguiram mobilidade social, criaram diferentes estratégias para alcançar a distinção dentro da sociedade de Antigo Regime nos Trópicos. Apesar de não se reconhecerem enquanto grupo, buscaram, nas relações pessoais e comerciais, estabelecer vínculos que os favorecessem, não apenas em seu ofício mas também em sua vida privada. A Colônia de Sacramento, apesar de meridional geograficamente dentro do Império Ultramarino Português, representou oportunidade para alguns destes traficantes de escravos. Um local onde puderam ter acesso à prata e à América espanhola por meio do seu comércio. Embora pequena a fortificação lusa no Rio da Prata tornou-se importante entreposto comercial entre as Américas Portuguesa e Espanhola. Os traficantes de escravos sacramentinos souberam estabelecer relações sociais importantes no Rio da Prata e, dessa forma, conseguiram comercializar com a região. O comércio entre as possessões ibéricas na América somente foi possível devido à conivência de alguns administradores, que também estavam inseridos nas redes sociais dos próprios comerciantes locais. O tráfico de escravos e as redes sociais que seus agentes estabeleceram unificaram interesses particulares e públicos, além de aproximar territórios longínquos do Império Ultramarino Português. |