Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pedrotti, Luana Giongo |
Orientador(a): |
Leotti, Vanessa Bielefeldt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/216955
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Resumo: |
OBJETIVO: Comparar empiricamente, utilizando dados de um estudo realizado em crianças, o efeito das abordagens first-add-then-shrink e first-shrink-then-add aplicadas na estimação do consumo de produtos ultraprocessados (PUP). MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado com dados coletados nos anos de 2012 e 2013. A amostra final envolveu 155 crianças de 4 a 7 anos de idade. O consumo alimentar foi avaliado por meio de recordatórios alimentares de 24h e os alimentos consumidos foram agrupados segundo a classificação NOVA. O consumo habitual foi estimado por meio do método SPADE (Statistical Program to Assess Dietary Exposure), em calorias e percentual do valor energético total (VET), utilizando duas abordagens distintas, first-add-then-shrink e firstshrink- then-add. Também, foi utilizado o método de correção pela média para comparação com as abordagens. RESULTADOS: Observou-se um aumento do consumo médio de PUP com a idade partindo de 31,57% e 32,63% aos 4 anos para 46,68% e 45,42% aos 7 anos para as abordagens first-add-then-shrink e first-shrink-then-add respectivamente. Para percentual do VET e para calorias respectivamente, os intervalos interquartis da abordagem first-shrink-then-add são mais amplos se comparado à first-add-then-shrink: [30,90; 45,28] e [528,16; 826,20] contra [34,18; 44,63] e [587,01; 820,72]. Porém, são menos amplos quando comparados às estimativas corrigida pela média, implicando maior variabilidade na estimação com este método. CONCLUSÕES: A abordagem first-shrink-then-add foi menos precisa, apresentando maior amplitude nas estimativas quando comparada à first-add-then-shrink, em todos os casos. Ambas as abordagens apresentaram distribuições estimadas com menor variabilidade quando comparadas à utilização da correção pela média. Reforça-se a necessidade de utilizar métodos que diminuam o impacto da variabilidade intraindividual para obter estimativas mais precisas e recomendações adequadas de consumo de PUP tendo em vista seus possíveis efeitos na saúde. Ainda se faz necessária a utilização de um estudo de simulação para poder comparar as abordagens em relação a acurácia e precisão, tendo assim um consumo habitual verdadeiro para utilizar como parâmetro de comparação. |