Linhas de errância emaranhadas : paisagens de uma docência em artes visuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bauermann Filho, Ariberto de Farias
Orientador(a): Mossi, Cristian Poletti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Art
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/262704
Resumo: Esta pesquisa busca as expressões de emaranhados ao encontro de linhas de errância nas paisagens de uma docência em Artes Visuais. O estudante-professor-pesquisador, ao caminhar pelas paisagens da arte-educação-pesquisa-vida, atenta-se às linhas de errância (Deligny, 2015; 2020) nas paisagens da educação, por onde andarilha (dentro e fora da sala de aula, corredores, pátio e nas operações de pesquisa), por meio do encontro (Tsing, 2022) com matérias. As linhas de errância são rastros na superfície, o encontro de multiplicidades que dão expressão aos arranjos singulares de corpos, seres, coisas e materiais. As linhas estão à margem, dizem de outros modos de existência em meio às paisagens que compõem uma docência em artes visuais. São captadas no delineamento de seus efeitos e expressas nas variações de emaranhados (Ingold, 2012; 2015; 2022). A pesquisa em educação traz o caminhar (Careri, 2013; 2017; Ingold, 2015) para os procedimentos metodológicos. A sobrejustaposição (Mossi, 2014) para articulação dos emaranhados postos aos encontros e o gesto de pôr as cartas de tarô para a articulação do cruzamento da pesquisa e os/as leitores/as. As imagens-desenhos-escritos-arranjos aparecem neste estudo como expressão de emaranhados. À maneira como Deligny manifestou as linhas na confecção dos mapas das crianças, que são matérias para uma possível rede, emaranhados na “superfície”, como diz Ingold. A docência-pesquisa anda por meio das paisagens, perfura a superfície e expressa emaranhados em escritos e/com imagens que povoam esta dissertação. Emaranhados das variações dos modos de existência sobre um agir em comum aos encontros de inventar, ensinar, pesquisar e viver.