Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Loss, Fernanda Regina |
Orientador(a): |
Contesini, Emerson Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/238615
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Resumo: |
Células-tronco mesenquimais (CTMs) representam uma terapia promissora na medicina regenerativa, não apenas por sua capacidade de diferenciação, mas também pelo seu tropismo por lesões, por seus efeitos imunomodulatórios e por sua bioestabilidade quando cultivada e expandida in vitro. O benefício das CTMs na regeneração celular, tem sido bastante evidente, retratando melhora significativa da cicatrização cutânea, baseada no efeito parácrino destas células, que atuam principalmente na ação anti-inflamatória. Este estudo teve por objetivo avaliar a terapia celular aplicada nas diferentes fases da cicatrização de feridas cutâneas crônicas. Para isso, foram utilizados 96 ratos Wistar, machos, com oito semanas de idade, variando entre 250 a 300 gramas de peso. Do total de 96, 24 animais serviram como doadores de gordura gonadal para cultura e isolamento de CTMs. Os outros 72 foram aleatoriamente divididos em 3 grupos: C (controle), CTM1 (1 aplicação de CTM) e CTM2 (2 aplicações de CTM). Estes grupos foram subdivididos em três diferentes períodos de tempo para avaliação: 7, 14 e 21 dias. Os tratamentos com CTM foram realizados aos 0 e 5 dias após a cronificação das feridas. Nos dias de eutanásia (7, 14 e 21 dias), foram coletados fragmentos de ferida para avaliação microscópica (HE e imunoistoquímica) e macroscópicas das feridas. O grupo CTM2-21 dias apresentou maior taxa de contração (p < 0,001). O colágeno I, o colágeno III e o FGF apresentaram em média diferença estatisticamente significativa entre os grupos, independente do dia da avaliação (p < 0,001). A taxa de contração (TC) e a marcação de Ki67 apresentaram em média diferentes comportamentos entre grupos e período de avaliação (p Interação = 0,039 e p Interação = 0,018 respectivamente). O grupo CTM1 apresentou menor frequência de úlcera (p<0,05). O grupo CTM1-7 dias apresentou maior índice de inflamação crônica, enquanto que os demais grupos apresentaram inflamação sub-aguda (p= 0,006). Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a terapia celular beneficia a cicatrização de feridas crônicas, e que duas aplicações de CTMs promovem maior taxa de contração, quando avaliadas no 21º dia. |