Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Boldori, Gabriel Ziel |
Orientador(a): |
Bossle, Fabiano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255343
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo investigar como a mediação pedagógica é inscrita nas práticas educativas de professoras e professores de Educação Física escolar que percebem na educação libertadora de Paulo Freire conhecimentos potentes ao enfrentamento da opressão. Nesse sentido, os primeiros movimentos de pesquisa foram mostrando que a produção de conhecimentos sobre o pensamento pedagógico na Educação Física escolar vem apresentando uma compreensão sobre o ensino como sinônimo de “intervenção”. Ao discutir e interpretar que essa representação remeteria à contradição opressores-oprimidos que vivemos em nossa formação cultural opressora, busco reposicionar a discussão pela educação libertadora de Paulo Freire considerando a necessidade de que a libertação assuma o foco do pensamento pedagógico da Educação Física escolar, sob o risco de continuarmos seguindo a sombra do opressor com um discurso ingenuamente crítico e, nesse sentido, criticamente colonizador. Para deslocar essa compreensão, dialoguei com professores e professoras que orientam suas práticas educativas sob inspiração da educação libertadora de Paulo Freire, construindo o que denominamos de narrativas dialógicas e que compuseram a base empírica para aprofundar o conhecimento sobre o fenômeno em estudo. As análises proporcionaram a interpretação sobre que a educação libertadora de Paulo Freire desafia os professores e as professoras participantes a assumirem a autoria de suas próprias histórias, tendo na pedagogia do oprimido o desafio que os têm exigido o reposicionamento da mediação pedagógica pela práxis libertadora. |