Ataque, decay, release : processos de composição musical e entorno tecnológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lumertz, Daniel de Souza
Orientador(a): Cunha, Antônio Carlos Borges
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/271517
Resumo: Ataque, Decay, Release (2023) é uma composição acusmática em onze movimentos, pro duzida entre 2021 e 2023, estreada na Sala dos Sons na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com sistema surround de oito canais, e distribuída como álbum em for mato estéreo. O memorial aborda a interação dos processos de criação musical com o entorno tecnológico – o conjunto de tecnologias presentes durante o processo composici onal. Para minimizar o dualismo musicista versus tecnologia, utilizo o termo “ambiente de composição” para designar o entorno tecnológico e os agentes humanos – os musi cistas e suas atividades na criação musical – como integrantes do ambiente por meio do qual se experimenta o processo de composição. Elucido cinco características do entorno tecnológico e do ambiente de composição: a representação temporal, a adaptabilidade, a disparidade com os recursos almejados da apresentação, a experiência e o entorno cul tural. Intrinsecamente ao processo composicional, desenvolvi e publiquei doze scripts para o software REAPER. Esses scripts foram motivados por interesses e desafios com posicionais e podem ser divididos em três categorias: geração e transformação musical; música adaptativa; organização e representação musical. Neste memorial, comento como esses scripts foram integrados no processo composicional. Esteticamente, Ataque, Decay, Release está concentrado na contemplação da efemeridade do som, e, para isso, utilizo vozes distorcidas, sons mascarados, momentos de ressonância e silêncio.