Docen ci/ç ação : do dual ao duplo da docência em matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Suelen Assunção
Orientador(a): López Bello, Samuel Edmundo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/131918
Resumo: Esta tese tem como problema pensar a forma da docência em matemática. Aproxima‐se às contribuições teóricas de Deleuze, Foucault, Bergson e outros teóricos das filosofias da diferença para pensar o movimento da forma. Mostra‐se, a partir de discursos teóricos da área da Formação de Professores em Matemática e a partir de enunciações produzidas por alunos de Matemática Licenciatura, que a forma da docência em matemática que se atualiza na contemporaneidade é carregada por muitos dualismos: docente‐discente, teoria‐prática, ensino‐aprendizagem etc. Foi preciso revisitar as filosofias da representação, mais especificamente o pensamento platônico‐aristotélico, para mostrar que a lógica dual da docência em matemática herda da representação muitos de seus pressupostos antagônicos; por exemplo, quando repercute que a forma encarna‐se na matéria por intermédio de um princípio de identidade a priori que é causa anterior ao seu efeito. A forma, enquanto princípio de identidade da docência é imutável e pretende regular e ordenar as atividades docentes segundo uma relação externa de semelhança consigo própria. A diferença, no interior desta lógica dual, não é pensada enquanto conceito: é negada enquanto dessemelhante. Essa forma identitária inaugurada pela lógica dual foi conceituada de forma Docência-­‐repouso: pretende‐se universal repetindo‐reproduzindo instantaneidades. De que modo, no entanto se pode pensar a docência em matemática no limite da lógica dual e causal dogmatizada por um rastro platônico‐aristotélico? De que modo se pode pensar a docência em movimento a partir de repetição de imobilidades? Os duais reproduzem‐se como segmentos limitadores do movimento da forma porque se assemelham a ela e não a perturbam. A docência enquanto forma em movimento, portanto será pensada a partir de seu campo de variabilidade que é a própria diferença. Apenas a diferença faz variar, logo, o devir é o ser da docência em movimento. Sendo assim, a docência movimento é constituída também por uma parte disforme e, portanto constituída por duas partes dissimétricas e dessemelhantes, um duplo de variação e paradas, de virtual e atual, de diferenciação e diferençação. Do dual ao duplo é a tese desta tese: decon ci/ç ação.