Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Correa, William Vinicius Marques |
Orientador(a): |
Marcolin, Carla Bonato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258762
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Resumo: |
O advento de novas tecnologias como a Inteligência Artificial estão modificando a forma como as tarefas e processos estão sendo realizados pelo agente humano. O objetivo geral desta pesquisa foi de compreender os fatores que levam à delegação ou não de tarefas para inteligência artificial no contexto de auditoria interna. Para atingir este objetivo, este estudo foi dividido em duas etapas. O primeiro estudo foi realizado a partir de uma revisão sistemática da literatura com artigos publicados em periódicos de Ciências Contábeis e Sistemas de Informação. Nesta primeira etapa, constatou-se a necessidade de estudos empíricos em auditoria interna e identificou-se fatores que poderiam contribuir ou não para a adoção, por exemplo, custo de implementação de IA e falta de qualificação dos profissionais. Já na segunda parte do estudo, foram efetuadas entrevistas semiestruturadas com 15 profissionais de auditoria interna, que atuam em diferentes segmentos empresariais. A partir destas entrevistas se propôs um framework que pode auxiliar no processo de tomada de decisão em delegar ou não uma tarefa para IA. Além disso, identificou-se que tarefas que exigem julgamento profissional são preferíveis para não serem delegadas, principalmente quando envolve a detecção e prevenção de fraude, pois os modelos precisam estar parametrizados a fim de classificar se uma anomalia encontrada pode ser classificada como uma fraude ou se trata de um erro não intencional. Como contribuições teóricas, este estudo complementa a literatura de delegação de tarefas ao identificar fatores que podem contribuir com adoção, por exemplo, tarefas rotineiras. Como contribuição prática, este estudo apresenta uma possível reconfiguração da função da auditoria interna, onde esta função poderia ser categorizada em auditoria tradicional, auditoria contínua e ciência de dados. Já como contribuição social, os resultados demonstram a necessidade de novas competências do profissional de auditoria, identificando a falta de formação em programação e uso de inteligências artificiais, ou seja, estes profissionais precisam se adaptar a uma nova realidade. |