Mitos e crenças sobre sexualidade entre gestantes atendidas no sistema público de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Grossi, Fernanda Santos
Orientador(a): Vettorazzi, Janete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188851
Resumo: Introdução: A adequada informação é imprescindível para o desenvolvimento de uma sexualidade saudável em todos os períodos da vida. Muitas crenças e mitos a respeito da sexualidade ainda são prevalentes entre a população. Os profissionais de saúde nem sempre têm informação e conhecimento suficientes, encontrando dificuldades para abordar a sexualidade, principalmente durante a gestação. Objetivo: Avaliar os mitos e crenças a respeito de sexualidade entre gestantes do sistema público de saúde. Método: Estudo transversal entre gestantes atendidas em um hospital universitário do sul do Brasil, através de um questionário padronizado sobre crenças e crendices em sexualidade. Resultados: Foram incluídas 225 gestantes com mediana de idade de 29 anos, predominantemente brancas (60.9%), com escolaridade inferior a 12 anos de estudo (49.3%), a maioria delas em relacionamentos estáveis (95.1%). As crendices encontradas foram semelhantes a estudos de até 20 anos atrás, e estão relacionadas principalmente a aspectos da sexualidade feminina. Algumas crendices avaliadas estão associadas ao nível educacional. A maioria das mulheres (71.6%) recebeu informação sobre sexualidade durante a vida, e apenas 37.3% recebeu informação sobre sexualidade no pré-natal. Conclusão: O estudo demonstrou que um maior nível de escolaridade pode ser importante em muitas questões referentes à saúde. Entretanto, as crendices mais prevalentes do nosso estudos foram muito semelhantes às encontradas no estudo de Lima & 10 Cerqueira (2008) realizado com estudantes de medicina, o que pode sugerir que o conhecimento durante o ensino médico precisa ser bastante aprimorado, a fim de esclarecer mitos referentes a sexualidade.