Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Marin, Angela Helena |
Orientador(a): |
Piccinini, Cesar Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/16125
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo examinar a estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas, em particular o uso de práticas indutivas, coercitivas e de não interferência aos 24, 36 e 72 meses de vida da criança. Além disso, investigou-se a relação dessas práticas com a competência social infantil aos 72 meses. Participaram do estudo 24 mães e pais que tinham um único filho e residiam na região metropolitana de Porto Alegre. Quando as crianças completaram 24 meses, os participantes responderam a uma entrevista para a avaliação das práticas educativas. Aos 36 meses de vida das crianças, as famílias foram observadas durante o almoço, quando as práticas educativas também foram investigadas. Por fim, aos 72 meses de vida das crianças, os participantes responderam novamente à entrevista sobre práticas educativas parentais e a uma escala para avaliação da competência social dos filhos. Os resultados corroboraram parcialmente a hipótese inicial de que não haveria estabilidade nas práticas educativas parentais, tendo em vista que estas se constituem em comportamentos parentais específicos usados para orientar determinados comportamentos infantis, passíveis de serem influenciadas pelo nível de desenvolvimento da criança. ANOVAs de medidas repetidas indicaram diferenças quanto às práticas indutivas maternas entre os 24 e 36 meses, bem como entre as práticas de não interferência, entre os 24 e 36 meses e também entre os 36 e 72 meses. Quanto aos pais, as diferenças foram encontradas entre as práticas indutivas aos 24 e 72 meses e entre as práticas de não interferência aos 24 e 36 meses e aos 36 e 72 meses. Quando considerados o nível socioeconômico familiar (NSE) e o sexo da criança como fatores de análise, apenas o NSE esteve relacionado com as práticas indutivas paternas, indicando que pais de NSE mais altos são mais indutivos com seus filhos aos 36 meses. Já a hipótese de que as práticas educativas indutivas estivessem relacionadas à competência social infantil não recebeu apoio, uma vez que apenas as práticas coercitivas e de não interferência maternas apareceram correlacionadas com as dimensões de responsabilidade e autocontrole da criança, respectivamente. Os resultados sugerem que, à medida que a criança apresenta novas habilidades e demandas, surge a necessidade de práticas educativas parentais adequadas às diferentes fases do desenvolvimento infantil. |