Perspectivas de jovens universitários da região Norte do Rio Grande do Sul em relação à paternidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Perosa, Cleci Terezinha
Orientador(a): Pedro, Eva Néri Rubim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11264
Resumo: A paternidade, como foco de estudos, é investigada, mais freqüentemente, sob a ótica do adolescente pai. Poucas pesquisas têm levado em consideração a visão do homem e do jovem não pai. Trata-se de um estudo qualitativo com os objetivos de: conhecer as perspectivas do jovem universitário da Região do Médio Alto Uruguai em relação à paternidade; identificar a visão do jovem em relação à sua criação e educação; identificar como as instituições (família, grupo de amigos, escola) influenciam no seu desenvolvimento e no seu modo de pensar. Foi realizada na Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões, RS, entre agosto e setembro de 2006. Os sujeitos foram oito jovens universitários com idade entre 20 e 24 anos. Os dados foram coletados por meio das técnicas de grupo focal e entrevista individual e analisados mediante a análise temática. Os achados demonstram a importância da família na criação dos jovens; da responsabilidade dessa na construção de suas trajetórias, querem ser pais diferentes do que foram os seus, enfatizam as diferenças da criação de meninos e meninas; que a mídia e a escola apresentam pouca relevância como contribuidoras de modelos. Referem a estabilidade financeira, a presença da mulher e a instituição do casamento como fatores condicionantes para a formação de uma nova família. O estudo traz contribuições para a Educação e para a Enfermagem, identificando a importância da discussão da temática e aprofundamento nas instituições formadoras e, também, em nível de políticas de atenção à saúde física, social e psicológica do homem.