Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Giese, Andressa Cristine Hamilko |
Orientador(a): |
Silva Filho, Luiz Carlos Pinto da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/204081
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Resumo: |
A necessidade de reforço ou ainda a recuperação de estruturas de concreto armado são problemas correntemente encontrados na construção civil. Os primeiros estudos de maior vulto sobre o concreto têxtil (CT) foram desenvolvidos na Alemanha na década de 90. O uso do CT como reforço, em geral denominado argamassa reforçada com têxtil (ART), traz algumas vantagens que o destacam das demais técnicas: resistente à corrosão, razoável proteção ao fogo, facilidade de instalação, compatibilidade com concreto e superfícies úmidas, permeabilidade ao vapor, entre outras. A ART é uma técnica inovadora e carece de mais pesquisas e desenvolvimentos, sobretudo com materiais produzidos no Brasil que possam facilitar sua introdução no contexto nacional. Portanto, a presente pesquisa destina-se a um estudo exploratório com o emprego de um têxtil de fibra de vidro AR, de produção nacional, para execução de ART em vigas de concreto armado submetidas ao ensaio de flexão a 4 pontos. O programa experimental avaliou o número de camadas de têxtil (2, 3 e 4 camadas), a idade do reforço no ensaio de flexão (3, 7 e 28 dias) e o nível de fissuração prévia à execução do reforço (sem fissuração, 50% e 100% da carga correspondente ao escoamento da viga). Com exceção das vigas executadas com 2 e 4 camadas, todas as demais tinham 3 camadas de têxtil. Todas as vigas reforçadas tiveram aumento da capacidade resistente e das cargas correspondentes ao Estado Limite de Serviço. A ruptura das vigas se deu por deslizamento do têxtil dentro da matriz cimentícia em todos os casos. As variáveis idade de ruptura e a fissuração prévia tiveram influência nos valores de carga de fissuração e escoamento das vigas, porém não apresentaram diferença significativa nos valores de carga máxima obtidos, trazendo em relação à viga testemunho um aumento médio da capacidade resistente de 49,06% e 52,80%, respectivamente. Já as vigas reforçadas com 2, 3 e 4 camadas apresentaram um ganho da capacidade resistente em relação à viga testemunho de 31,15%, 54,25% e 72,00%, respectivamente. Estes resultados indicam que a malha têxtil brasileira testada tem potencial para vir a ser utilizada em produção de CT para reforço. |