Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
De Carli, Jezebel |
Orientador(a): |
Gil, Joao Pedro Alcântara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17892
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Resumo: |
Essa dissertação se insere no campo das artes cênicas, constituindo uma reflexão teórica acerca da direção teatral e de procedimentos empregados na produção de três espetáculos da Santa Estação Companhia de Teatro (Porto Alegre/RS). A pesquisa refere-se a minha experiência como diretora da companhia e portanto, não se faz de forma distanciada, imparcial e restrita de pessoalidades. Visando resgatar os principais procedimentos e operações que integraram o modus operandi do referido coletivo, o estudo toma por referência a memória dos corpos dos atores, os cadernos de processo, os registros em vídeo, matérias da imprensa e o depoimento de atores e espectadores. A reflexão transita por movimentos da encenação a fim de evidenciar e revelar as conexões e agenciamentos do corpo, espaço, texto, jogo e imagem operados durante os momentos de criação e montagem dos materiais. Sustentam os fundamentos teóricos da pesquisa fontes conceituais heterogêneas, que permitiram ampliar a discussão e o diálogo em relação ao objeto de estudo. Este trabalho estabeleceu conversações com os pensadores Gilles Deleuze, Feliz Guatarri, José Gil e com o professor e ator Renato Ferracini, no que se refere ao conceito de pensamento-criação, corpo e rizoma. Construiu diálogos com Hans-Thyes Lehmann, Lúcia Romano, Renato Cohen e Sílvia Fernandes sobre as questões que cercam o teatro físico, o teatro pós-dramático e contemporâneo. Buscou, também, os dizeres de encenadores como Ariane Mnouschkine, Peter Brook, Jersy Grotowski, Robert Wilson, Eugenio Barba e Pina Bausch, pois suas vozes agenciaram-se e encharcaram o corpo-pensamento da pesquisa. |