Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Gilson Adamczuk |
Orientador(a): |
Lindau, Luis Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/26535
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Resumo: |
Este trabalho propõe um modelo de qualidade e produtividade para o préabate de frangos de corte, processo que fornece a matéria prima inicial aos abatedouros. Existe grande interface de responsabilidades nas operações do préabate. Além disso, estas operações ocorrem em etapas e locais que vão desde os aviários até a recepção dos abatedouros. Estes fatores tornam muito difícil o controle do processo de pré-abate e qualquer problema ou perda incidirá sobre todos os processos subsequentes. O modelo foi construído com base em uma ampla revisão sobre o assunto, um estudo de caso descritivo de uma empresa do ramo e através do auxílio de especialistas do meio produtivo e acadêmico. Consiste de quatro módulos: módulo 1-aviários, apanha e carregamento, módulo 2-transporte e módulo 3-espera e pendura. O quarto módulo aborda o controle do processo e melhorias. Dentre as proposições do modelo destacam-se: o dimensionamento das equipes de apanha, frota e do galpão de espera; treinamento das equipes de apanha; uma série de quadros e tabelas que permitem a programação de coleta dos aviários, com estratégia de gerenciamento de riscos do estresse térmico por calor das aves, utilizando um índice de conforto térmico; um método de estratificação para identificar onde e em que parte das aves ocorreram hematomas e fraturas; por fim propõe-se a utilização de cartas de controle de medidas individuais de Shewart para monitoramento do processo. A validação do modelo ocorreu em duas empresas de grande porte. A conformidade foi de 78,8% na primeira empresa e 87,6% na segunda, em 113 recomendações técnicas rotineiras propostas. O modelo indicou dimensionamento adequado de equipes de apanha e frota para a primeira empresa e superdimensionamento na segunda nestes dois itens. Os galpões de espera das duas empresas comportam mais caminhões do que o necessário para o fluxo atual de abate, indicando que podem suportar ampliação deste fluxo. O método de estratificação apresentou restrições quanto à aplicabilidade nas duas empresas. A utilização de cartas de controle foi bem aceita para monitorar o processo de préabate. Os resultados indicam bom potencial de transferibilidade do estudo desenvolvido para as empresas nacionais de frangos de corte. |