Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Kley, André Soares |
Orientador(a): |
Dillenburg, Sergio Rebello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/78767
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Resumo: |
A micropaleontologia, em especial, a paleopalinologia, constitui-se em uma ótima ferramenta de trabalho para o entendimento do passado, à medida que visa reconstituir modificações paleoambientais, paleoclimáticas e paleogeográficas. Todavia, na Bacia de Pelotas, seu potencial ainda é pouco explorado. Este trabalho apresenta resultados fundamentados na análise de amostras dos furos de sondagem TA6 e TA7, coletados na parte sul da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, na região da Reserva Ecológica do Taim. Palinomorfos de origem continental (esporos e grãos de pólen) e marinha (principalmente dinoflagelados, palinoforaminíferos e microalgas), além de fitoclastos e matéria orgânica amorfa foram recuperados em vinte e quatro (24) amostras destes furos. As relações quantitativas e qualitativas entre esses grupos palinológicos permitiram a interpretação de mudanças ambientais e paleogeográficas vinculadas a variações do nível do mar ocorridas no Holoceno Médio e Tardio (últimos 7 cal ka). As interpretações apresentadas indicam que a área estudada esteve inundada por águas lagunares-estuarinas há cerca de 6,8 – 6,6 cal ka AP, em consequência do nível de mar mais alto da Última Grande Transgressão. Após este tempo ocorreu o fechamento da desembocadura da Lagoa Mirim no Oceano Atlântico, através da formação justaposta de cordões litorâneos regressivos, relacionado à fase de construção regressiva da barreira holocênica, na região da área de estudo. |