Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Schneider, Fernanda Chagas |
Orientador(a): |
Santarosa, Lucila Maria Costi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/61750
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Resumo: |
O presente trabalho observa a iniciativa do governo federal que pretende garantir a qualidade do ensino brasileiro, através da igualdade de oportunidades e de acesso ao conhecimento por meio do Projeto Um Computador por Aluno – UCA. Tais tecnologias estão sendo disponibilizadas em fase de estudo piloto, podendo, posteriormente, atingir a totalidade de escolas regulares no país. Por outro lado, faz-se necessário observar que a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, garante o acesso e permanência de pessoas com deficiência nos bancos regulares de ensino. Observar como ocorre o processo inclusivo de pessoas com deficiência mediadas por laptops foi o objetivo deste estudo. Caracterizando-se como uma pesquisa qualitativa, descritiva em formato de estudo de caso, este trabalho enfocou a realidade de Tiradentes-MG. Esta cidade configura-se como UCA total, ou seja, município em que todas as escolas foram contempladas nesta fase do projeto piloto. Sob o enfoque vygotskyano avaliou-se quais mudanças ocorrem nas dimensões cognitivas e sociais de pessoas com deficiência quando mediadas por laptops em contexto escolar, bem como se identificou quais movimentos inclusivos estão sendo desencadeados a partir da implementação do PROUCA, tanto nas dinâmicas de sala de aula e nas escolas quanto na gestão educacional do município. Os diferentes resultados da pesquisa apontaram que o projeto de disseminação de laptops do governo federal, balizando a ferramenta ofertada sob o conceito da homogeneidade e uniformidade tecnológica, impõe barreiras ao atendimento da diversidade em situação de inclusão sociodigital. Além disso, observamos que a prática inclusiva em Tiradentes garante a vinculação do aluno especial à rede regular de ensino, mas ainda não articula movimentos capazes de promover a efetiva participação dos sujeitos com deficiência no ambiente escolar, quer seja pela falta de acesso arquitetônico, pela restrição ao atendimento educacional especializado ou pelo escasso apoio pedagógico ao professor. |