Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Kern, Elisandra Lurdes |
Orientador(a): |
Cobuci, Jaime Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164604
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Resumo: |
A longevidade é uma característica relacionada à lucratividade da atividade leiteira. Contudo, sua seleção em rebanhos de vacas Holandesas no Brasil ainda é pouco considerada. Objetivou-se determinar os fatores não genéticos que influenciam a longevidade funcional em vacas Holandesas no Brasil, bem como estimar os parâmetros genéticos e conhecer a contribuição das características de tipo e da contagem de células somáticas (CCS) sobre o risco relativo de descarte das vacas. Utilizou-se um modelo de riscos proporcionais Weibull estratificado. Os efeitos fixos foram independentes do tempo, como a idade ao primeiro parto, e dependentes do tempo, como o efeito da região por ano de parto, classes de produção de leite por ano de parto dentro de rebanho, classes de percentagem de proteína e gordura dentro de rebanho, classes de produção de leite por número de lactações dentro de rebanho e variação nas classes de tamanho de rebanho. Os efeitos aleatórios foram: rebanho-ano, touro e de touro-avô materno. O risco de descarte aumentou com a idade ao primeiro parto, com o tamanho do rebanho, com o número de lactações e com o estágio de lactação. A produção de leite apresentou maior efeito sobre o risco de descarte. Vacas de baixa produção de leite, gordura e proteína apresentaram maior probabilidade de descarte em comparação à classe mediana. Vacas pertencentes às regiões do Paraná e São Paulo permaneceram mais tempo no rebanho do que as vacas de outras regiões. Os valores de h² variam de 7,8% a 6,1% para a h² equivalente e a efetiva, respectivamente. Observou-se tendência genética positiva para a longevidade. As características de tipo, escore final, angularidade, nivelamento da linha superior, textura do úbere e ligamento suspensório foram as características que se apresentaram mais relacionadas com a longevidade funcional. Foram observadas diferenças no risco de descarte dependendo do número de vacas classificadas para tipo dentro de rebanho. Até a 4ª lactação, o risco de descarte foi menor para vacas com baixa CCS em comparação a vacas da classe mediana. Já para vacas na 5ª lactação, a alta CCS conduziu ao menor risco de descarte. A rotina de avaliação genética é necessária para melhorar a duração da vida produtiva de vacas da raça Holandesa no Brasil. Características preditivas, tais como escore final, angularidade, nivelamento da linha superior, textura do úbere, ligamento suspensório e a CCS podem ser utilizadas para aumentar a confiabilidade dos valores genéticos dos touros para longevidade funcional. |