Propagação de Butia odotara (Barb. Rodr.) Noblick & Lorenzi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fior, Claudimar Sidnei
Orientador(a): Schwarz, Sergio Francisco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/131167
Resumo: Butia odorata é uma palmeira nativa do Sul da América do Sul. É um importante recurso genético regional, principalmente devido à adaptação edafoclimática e potencial para exploração hortícola. A propagação comercial é dificultada pela falta de informações fitotécnicas sobre sementes e formação de mudas. Este trabalho teve por objetivo conhecer aspectos relacionados à germinação e conservação de sementes, desenvolvimento de plântulas, indução à embriogênese somática in vitro e adubação e desenvolvimento de mudas em casa de vegetação. Diásporos de populações naturais do Rio Grande do Sul foram analisados e tiveram a viabilidade das sementes analisada in vitro. A superação da dormência das sementes foi testada através da escarificação mecânica. Com as plântulas obtidas foram testados o enraizamento in vitro e o desenvolvimento de mudas em casa de vegetação. Também foi conduzido um estudo com indução à embriogênese somática a partir de embriões zigóticos e explantes oriundos de inflorescência imatura. Diásporos de B. odorata apresentaram teor de água com variação significativa entre matrizes e entre condições visuais de maturação. A massa de 1000 diásporos também foi bastante variável, sendo encontrados, em média, 1890 g, com teor de umidade próxima a 11%. Tão logo estabelecidos in vitro, mais de 83% dos embriões germinaram. Sementes de B. odorata armazenadas sob baixa umidade do ar e temperatura moderada mantiveram viabilidade elevada por, pelo menos, três anos. A abertura da cavidade embrionária das sementes permitiu a superação da dormência, tanto em semeadura in vitro como in vivo. As plântulas apresentaram enraizamento in vitro satisfatório em meio de cultivo com ácido naftalenoacético combinado a concentrações de sacarose entre 3 e 4,5%. Embriões zigóticos formaram calos em meio de cultivo com concentrações elevadas de ácido 2,4-diclorofenoxiacético. Mudas desenvolvidas em recipientes com substrato orgânico até a fase juvenil não apresentaram exigência elevada em adubação e pH. Na fase juvenil o desenvolvimento foi prejudicado quando a condutividade elétrica do substrato superou 5 mS.cm-1. Mudas conduzidas em casa de vegetação emitiram as primeiras folhas pinadas em torno de quinze meses após a germinação.