Ativação da via PI3K/AKT/MTOR em queilites actínicas e carcinomas espinocelulares de lábio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ariotti, Carla
Orientador(a): Martins, Manoela Domingues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249888
Resumo: Alterações epiteliais observadas na queilite actínica (QA) e no carcinoma espinocelular (CEC) de lábio inferior foram estudadas com diferentes marcadores, a fim de observar fatores diagnósticos e prognósticos para ambas as lesões. O objetivo do estudo foi analisar a ativação do PI3K, pAktSer473 e pRPS6, importante cascata da via PI3K/Akt/mTOR, na mucosa oral normal (MON), QA e CEC de lábio comparando com aspectos clínico-demográficos e histopatológicos. Nove casos de MON, 38 de QA e 40 de CEC de lábio foram incluídos. Reações imunohistoquímicas para PI3K, pAktSer473 e pRPS6 foram realizados em todos os casos. Para cada caso, a extensão total da lesão foi analisada e um escore imunorreativo (IRS) foi designado. O IRS foi calculado multiplicando a porcentagem de células positivas (PP) (coradas 0-2) pela intensidade da coloração (SI) (coradas 0-3). O PI3K demonstrou um aumento gradual e significativo de MON, QA para CEC de lábio. O marcador pAktSer473 foi significativamente maior na QA e CEC de lábio quando comparado a MON, no entanto, não foi observada diferença entre QA e CEC de lábio. A ativação do pRPS6 diminuiu significativamente no CEC de lábio quando comparado a MON. De acordo com nossos resultados, a modificação no PI3K/Akt/mTOR esteve significativamente associada ao CEC de lábio. A identificação dessa modificação da via de sinalização no câncer labial é importante não apenas para entender o processo de carcinogênese, mas também para identificar pacientes que podem se beneficiar da terapia-alvo, especialmente aqueles com QA.