Avaliação clínica, histopatológica e imuno-histoquímica de 48 casos de queilite actínica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Piccelli, Hilton Rinaldo Salles
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
p53
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2413
Resumo: A queilite actinica (QA) é uma lesão pré-maligna do lábio. Em geral, os pacientes são assintomáticos e os sinais clínicos não refletem a gravidade histopatológica da lesão, permitindo sua evolução para o câncer invasor. Marcadores prognósticos para esta evolução têm sido investigados, incluindo a detecção de alterações no gene TP53. Uma série de 48 pacientes com QA é avaliada neste estudo. Sinais clínicos, aspectos histopatológicos e a imunodetecção da proteína p53 foram avaliados no grupo. Todos os pacientes eram brancos e 44% apresentaram história prévia de câncer de pele tipo não- melanoma em outro sítio corporal. Os sinais clínicos mais freqüentes incluíram perda do vermelhão do lábio (75%), descamação (71%) e atrofia (67%). À primeira consulta, 85% dos pacientes não apresentavam queixas específicas relacionadas à QA. No exame histopatológico, verificou-se disceratose em 95% dos casos, hiperplasia epitelial em 85% e displasia em 57% dos casos. A imunodetecção de p53 foi difusa e mais intensa na camada suprabasal em 8 pacientes. Dentre eles, 12% apresentavam disceratose, 87% hiperplasia e 100% apresentavam displasia do epitélio (p menor que 0,005). A imunodetecção difusa da proteína p53 na camada suprabasal correlacionou-se positivamente com a presença de displasia epitelial. De acordo com a literatura, a displasia representa o fator prognóstico mais significativo para a evolução da QA para carcinoma do lábio. Assim, sugerimos que a imunodetecção de p53 na camada suprabasal represente também um fator prognóstico para a queilite actínica.