Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Spolaor, Thomaz Marques |
Orientador(a): |
Lisboa, Wladimir Barreto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202444
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Resumo: |
Este trabalho propõe uma leitura que busca entender a teoria hobbesiana do desejo, base de sua teoria da ação humana, como inserida em um sistema filosófico que supõe uma teoria do conhecimento. Porque a ação é explicada pelo desejo, e este por uma sensibilidade redutível a movimentos mentais, a inteligibilidade da ação se torna tributária de uma ciência do ser humano que o insere em uma comunidade corpórea determinada pelo movimento – expressão do materialismo e naturalismo hobbesiano. Contudo, o conhecimento desses movimentos mentais (ou seja, das causas da ação) é produto de um método filosófico por meio do qual o ser humano é capaz de conhecer a si mesmo enquanto objeto de ciência, razão pela qual compreender a concepção hobbesiana de filosofia, bem como o método pelo qual ela seria possível segundo o autor, se torna fundamental para entender os conceitos envolvidos em uma teoria do desejo. O que emerge desta investigação é, por um lado, um conceito de desejo que fornece as bases para uma antropologia moral; contudo, na medida em que o fazer científico e as produções de razão próprias do ser humano dependem também dos chamados atos voluntários, também a própria racionalidade acaba por obter uma explicação pelo desejo. |