Papel das espécies reativas de oxigênio sobre os níveis de citocinas inflamatórias e proteínas apoptóticas no hipertireoidismo experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Teixeira, Rayane Brinck
Orientador(a): Araújo, Alex Sander da Rosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/115697
Resumo: No sistema cardiovascular, os hormônios da tireoide exercem uma importante ação, influenciando a captação de cálcio, o inotropismo e o cronotropismo cardíaco e a resistência vascular periférica. No entanto, uma exacerbação destas ações, causada pelo aumento da secreção dos hormônios da tireoide, gera uma quebra desta homeostase e o desenvolvimento de hipertireoidismo. O hipertireoidismo leva ao aumento do consumo de oxigênio, gerando uma situação de estresse oxidativo. A exposição crônica ao estresse oxidativo leva à ativação de fatores de transcrição e citocinas, causando hipertrofia de cardiomiócitos e progressão para insuficiência cardíaca com inflamação e apoptose. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o papel dos hormônios da tireoide sobre a ativação de vias inflamatórias e apoptóticas mediada pelo estresse oxidativo. Neste estudo, nós avaliamos parâmetros de estresse oxidativo e algumas citocinas envolvidas com as vias de sinalização inflamatória e apoptótica. Para isso, utilizamos 60 ratos wistar, divididos em 2 grupos: Controle e Tratado (T4), com um n de 30 animais por grupo. O grupo T4 foi submetido à indução de hipertireoidismo através da adição de L-tiroxina (T4 – 12mg/L) na água de beber por 28 dias. O grupo controle não recebeu tratamento com L-tiroxina. Houve desenvolvimento de hipertireoidismo e indução de hipertrofia cardíaca no grupo T4. Verificamos também o aumento de H2O2 no coração e redução de -SH em eritrócitos no grupo T4. Houve aumento de LDH no grupo T4, indicando dano tecidual. Por fim, houve redução de PGC1-α, além de uma redução do p53 e de Bcl2 e aumento da razão Bax/Bcl2 no grupo T4. Os resultados apontam para a ocorrência de estresse oxidativo, o que com potencial dano induziu uma redução de PGC1-α e de p53, que podem estar relacionados à ativação de proteínas apoptóticas, como observado pelo aumento da razão Bax/Bcl2 no grupo tratado.