Influência do estado redox na modulação de proteínas do manejo do cálcio e no desenvolvimento da hipertrofia cardíaca induzida pelo hipertireoidismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Martins, Amanda de Avila Bicca
Orientador(a): Araújo, Alex Sander da Rosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/207717
Resumo: O hipertireoidismo é uma patologia que exerce importante influência sobre o sistema cardiovascular. Frente à concentrações elevadas de hormônios tireóideos, a taxa metabólica basal é intensificada, juntamente com o consumo de oxigênio. Como resultado destas alterações, a produção de espécies reativas pode ser incrementada. Em conjunto, estas alterações acarretam mudanças morfológicas funcionais e bioquímicas no tecido cardíaco. O tecido cardíaco pode ter sua massa muscular aumentada em resposta à intensa síntese protéica e concomitante hiperestimulação do sistema nervoso simpático. Estes fatores podem ser os possíveis mecanismos que explicam a associação entre o estado hipertireoideo e o desenvolvimento de hipertrofia cardíaca. Neste estudo, avaliamos a influência do aumento das concentrações de espécies reativas de oxigênio sobre o imunoconteúdo das proteínas de manejo do cálcio no desenvolvimento da hipertrofia cardíaca. Para isto, foram utilizados ratos Wistar machos, pesando cerca de 220g, divididos em 4 grupos experimentais: Controle, Vitamina C(100mg/Kg/dia, 28 dias, via sonda intragástrica), T4 (0,8mg/rato/dia, 28 dias) e T4+Vitamina C. Foram avaliados a massa cardíaca, a expressão protéica de SERCA e PLB, a concentração total de espécies reativas, os metabólitos de óxido nítrico e o perfil antioxidante(glutarredoxina, tiorredoxina redutase e glicose-6-fosfatodesidrogenase) no tecido cardíaco. A hipertrofia no ventrículo esquerdo e a concentração de espécies reativas totais foram atenuados no grupo T4+Vitamina C. Os níveis de tiorredoxina apresentaram elevação no grupo T4, quando comparados ao grupo controle. A razão calculada a partir da expressão protéica de SERCA e PLB esteve aumentava no grupo hipertireoideo, contudo não apresentou aumento significativo no grupo hipertireoideo que recebeu vitamina C. Os resultados obtidos sugerem que o estado redox gera importante impacto sobre a expressão das proteínas de manejo do cálcio e, por conseguinte, a capacidade de contração e relaxamento cardíaco.