Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Bernardi, Raquel Martini |
Orientador(a): |
Bergold, Ana Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/95989
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Resumo: |
Etexilato de dabigatrana (DAB) é um pró-fármaco da dabigatrana disponível para administração oral. DAB é um inibidor direto da trombina, desenvolvido para prevenção de acidente vascular cerebral e embolia sistêmica em pacientes com fibrilação atrial e para a prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes que se submeteram à cirurgia de artroplastia total de joelho e de quadril. Atualmente, não há métodos publicados para a análise qualitativa e quantitativa e estudos de estabilidade de DAB em cápsulas. Portanto, inicialmente, a caracterização da substância química de referência foi realizada por espectrometria de massas (EM), espectroscopia de absorção no infravermelho, espectroscopia de ressonância magnética nuclear de 1H e calorimetria exploratória diferencial. Os métodos por cromatografia em camada delgada, CLAE utilizando detectores UV, CAD e EM foram usados para identificar o fármaco nas cápsulas. Na sequência, foram desenvolvidos métodos empregando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detector ultravioleta (CLAE-UV) e detector aerossol carregado (CLAECAD) para a quantificação de DAB em cápsulas. Os mesmos foram validados, avaliando-se parâmetros como especificidade, linearidade, precisão, exatidão, robustez e limites de detecção e quantificação. Os métodos foram comparados estatisticamente por ANOVA e nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada entre os mesmos. O estudo de estabilidade de DAB frente à degradação térmica foi investigado. Através dos métodos por CLAE-UV e CLAE-EM pode-se propor a identidade dos produtos de degradação formados, sem processo de isolamento ou purificação. Adicionalmente, a cinética de degradação do DAB e a citotoxicidade das amostras degradadas também foram estudadas. O estudo de cinética de degradação térmica apresentou cinética de primeira ordem (R2 = 0,9900). Além disso, nenhuma evidência de citotoxicidade in vitro em estudo utilizando células mononucleares humanas foi observada. Desse modo estabeleceram-se procedimentos que podem ser aplicados para aprimorar o controle de qualidade, contribuindo para assegurar a eficácia terapêutica de produtos à base de DAB. |