Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Henn, Camila Guedes |
Orientador(a): |
Piccinini, Cesar Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/130494
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Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo investigar a experiência e a prática da paternidade na adolescência, desde a gestação até o primeiro ano de vida do bebê. Participaram deste estudo três casais de adolescentes, cuja gestação estava no terceiro trimestre no momento do primeiro contato. Os participantes tinham idades entre 16 e 19 anos e, no momento da gestação, estavam namorando ou morando juntos, e eram de nível sócio-econômico baixo. Foi utilizado um delineamento de estudo de caso coletivo (Stake, 1994), de caráter longitudinal, sendo cada caso investigado em três diferentes etapas: terceiro trimestre de gestação, após três meses e após um ano de vida do bebê. Os relatos dos participantes foram submetidos à análise de conteúdo qualitativa e agrupados em torno de dois eixos temáticos: experiência e prática da paternidade. Em relação à experiência da paternidade, os resultados revelaram que os pais do presente estudo relataram mudanças importantes em suas vidas com o advento da paternidade, as quais foram também confirmadas pelos relatos maternos, com destaque para a percepção das mães de uma maior responsabilidade e maturidade dos companheiros com a chegada das filhas. No que diz respeito à prática da paternidade e, mais especificamente, ao envolvimento paterno, os jovens pais mostraram-se, de modo geral, bastante envolvidos na vida de suas filhas. Entretanto, tal participação parecia dar-se mais no nível das brincadeiras e do sustento da família do que em relação às tarefas de cuidado, que ficavam mais à cargo das mães. Foram identificadas importantes repercussões da paternidade sobre a vida destes jovens, em especial no que diz respeito à situação laboral e ao aumento da responsabilidade. Já no que diz respeito ao exercício da função paterna, os pais foram identificados como importantes fontes de apoio emocional para suas jovens companheiras, tanto no período da gestação, quanto no puerpério, apesar de algumas dificuldades em relação ao exercício de outras funções tenham sido identificadas. No entanto, apesar das dificuldades, os participantes do presente estudo, embora jovens, avaliavam positivamente suas experiências de paternidade e, de modo geral, mostravam-se envolvidos e implicados em sua prática enquanto pais, pelo menos ao longo do primeiro ano de vida de suas filhas. |