Aspectos etiológicos e epidemiológicos do complexo Mancha Branca do Milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: De Carli, Márcio Luiz
Orientador(a): Dal Soglio, Fabio Kessler
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14343
Resumo: O experimento foi realizado em quatro locais: Cruz Alta, Mato Queimado, Machadinho e Vila Maria no Rio Grande do Sul. A avaliação da severidade da doença foi realizada com escala diagramática representando a porcentagem de área foliar afetada. A Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) foi calculada e a média diária das variáveis climáticas como: precipitação, temperatura e umidade relativa foram correlacionadas com os índices da doença. Foram testados modelos matemáticos e os que melhor se ajustaram a curva de progresso da doença foi o linear para o híbrido suscetível, e o exponencial para o híbrido resistente. Observou-se correlação (R²) significativa de algumas variáveis climáticas com os índices da doença. Em geral foi verificado que o híbrido suscetível teve rendimento menor do que o híbrido resistente. Os componentes da resistência analisados (número e tamanho de lesão) se comportaramde maneira conflitante entre os ambientes. Só permitiram detectar diferenças entre os híbridos em dois ambientes estudados A Mancha Branca do Milho é uma doença que atinge as folhas do milho principalmente após o florescimento. Trabalhos sobre a etiologia desta doença não esclareceram qual é o verdadeiro agente etiológico no Brasil. As análises da epidemiologia da doença são importantes para observar as relações do patógeno com seu hospedeiro e a interferência das variáveis climáticas nesse sistema. Portanto, o objetivo deste trabalho foi identificar agentes causais e aspectos epidemiológicos da Mancha Branca do Milho. Para identificar os agentes etiológicos presentes nas lesões, foram coletadas folhas de milho dos híbridos AS1570 e AS 1567 em seis ambientes: Ribeirão Preto (SP), Chapadão do Sul (MS), Guarapuava (PR), Lages (SC), Mato Queimado e Vila Maria (RS). Foram encontrados dois fungos associados às lesões de Mancha Branca do Milho. Phoma sorghina foi o fungo predominante em quatro ambientes e Phoma sp. apenas em dois ambientes. Para o estudo da epidemiologia foram semeados dois híbridos, o AS32 e o AS3466, suscetível e resistente à Mancha Branca do Milho, respectivamente...